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domingo, 7 de junho de 2009

Resenha do livro "Jornalismo 2.0"

Por: Marcos Lopes


RESENHA DO LIVRO “JORNALISMO 2.0”

"Jornalismo 2.0", escrito por Mark Briggs, é um guia indispensável para os jornalistas que desejam se aventurar no mundo digital e se adaptar à cultura digital de forma eficaz. Com uma abordagem didática e acessível, o autor oferece informações essenciais para introduzir os leitores no universo da internet e, posteriormente, no mundo digital.

Uma das grandes qualidades do livro é a variedade de dicas úteis que Briggs compartilha para aqueles que possuem ou desejam iniciar um blog. Ele ressalta a importância de ser conciso nos posts e enfatiza a necessidade de atualização diária, sugerindo ideias para futuras matérias ou links para reportagens relevantes.

"Jornalismo 2.0" apresenta uma ampla gama de recursos para atender às necessidades digitais dos jornalistas. O autor destaca a importância de ser um profissional multimídia, capaz de se comunicar e interagir com as mídias, pessoas e conteúdos relacionados 24 horas por dia, demonstrando um senso de responsabilidade profissional.

O livro aborda o compartilhamento de dados e destaca como os leitores deixaram de ser receptores passivos de mensagens, tornando-se criadores e comentadores ativos. Além disso, Briggs discute a crescente presença de jornalistas móveis em estações de TV e jornais, que estão se tornando cada vez mais comuns.

Com o objetivo de produzir notícias de forma totalmente multimídia, os jornalistas agora carregam mochilas repletas de ferramentas para os locais dos acontecimentos, sendo chamados de "jornalistas mochileiros". O autor ensina técnicas de edição, inserção de arquivos de áudio (como podcasting) em páginas informativas, além de oferecer sugestões de softwares e programas de edição, bem como instruções sobre enquadramento e manuseio de câmeras.

No contexto do jornalismo 2.0, a demanda por jornalistas versáteis será cada vez maior, capazes de aproveitar as novas oportunidades oferecidas pelo mundo digital e de desempenhar múltiplas funções com excelência. O uso da tecnologia auxilia e potencializa o trabalho dos jornalistas, desde a apuração e arquivamento de dados até a análise precisa das informações, tornando o trabalho jornalístico ainda mais eficiente e preciso.

"Jornalismo 2.0" é uma leitura indispensável para jornalistas que desejam se atualizar e se adaptar ao cenário digital em constante evolução. Com informações práticas e relevantes, o livro oferece orientações valiosas para aprimorar as habilidades dos profissionais de comunicação no mundo digital.


quinta-feira, 4 de junho de 2009

QUADRILHA MORDE ISCA NA GRANDE PORTO ALEGRE


Por: Marcos Lopes


QUADRILHA MORDE ISCA NA GRANDE PORTO ALEGRE

A Polícia do Rio Grande do Sul está investigando uma quadrilha de ladrões de caminhões. Após seis meses de investigação, eles reuniram provas e realizaram escutas para capturar os criminosos.

No intuito de identificar os suspeitos, um caminhão com rastreador foi estacionado em uma rua na região metropolitana de Porto Alegre, sendo usado como isca. Três dias depois, os bandidos caíram na armadilha e levaram o caminhão em menos de um minuto.

No entanto, ao chegar o momento de colocar a quadrilha atrás das grades, cumprindo os mandados de busca e apreensão, a justiça decidiu mantê-los nas ruas, alegando a falta de condições e a superlotação dos presídios.

Caso a prisão tivesse sido decretada, os membros da quadrilha seriam encaminhados para o presídio central de Porto Alegre, que, segundo o relatório final da CPI do sistema carcerário, é considerado o pior do Brasil.

Para o delegado que desejava prender a quadrilha, restou apenas a frustração diante da decisão judicial. Os caminhoneiros da região estão apreensivos, pois a presença dos criminosos nas ruas os deixa preocupados e restringe sua liberdade de ir e vir.


quarta-feira, 3 de junho de 2009

Resenha do livro "O quinze"

Por: Marcos Lopes

RESENHA DO LIVRO “O QUINZE” DE RACHEL DE QUEIROZ

"O Quinze", romance publicado em 1930 e escrito por Rachel de Queiroz, retrata de maneira impactante e envolvente a pior e mais intensa seca já vivenciada pela autora durante sua infância, em 1915. A obra apresenta episódios marcantes da região nordestina, combinando de forma concisa uma narrativa que expõe os males da seca, bem como uma preocupação social e uma análise psicológica do homem nordestino.

Composto por 26 capítulos, o livro acompanha a jornada do retirante Chico Bento, sua esposa e seus cinco filhos, que se aventuram pelo sertão em direção à capital, além de abordar o romance entre os primos Conceição e Vicente, pertencentes a famílias proprietárias de terras em Quixadá. Ao longo da narrativa, percebe-se que a desgraça humana e a morte são constantes, lançando uma luz sobre os personagens e suas experiências.

A seca e suas consequências desencadeiam o êxodo rural, resultando na destruição das lavouras, na morte de animais e no desemprego. Trabalhadores de Logradouro e Quixadá são obrigados a se deslocar para a capital do Ceará, na esperança de encontrar meios de sobrevivência até a chegada do inverno, o período das chuvas.

Chico Bento e sua esposa Cordulina têm como objetivo trabalhar na extração de borracha na região norte. No entanto, após Chico ser demitido, a família se aventura pelo sertão em direção à capital. No decorrer da jornada, eles perdem dois filhos, mas encontram acolhimento por parte de Conceição, que auxilia no abrigo dos retirantes da seca.

Conceição acaba auxiliando Chico Bento a levar sua família para São Paulo, abandonando a ideia de trabalhar com borracha. Ao longo da história, percebe-se a falta de diálogo entre o casal, mesmo diante da miséria que os cerca. Essa ausência de comunicação reflete o desnível cultural que os separa e mostra a consciência da impossibilidade de alcançar a felicidade.

O romance se desenvolve em dois cenários distintos: as fazendas de Dona Inácia (avó de Conceição), do Capitão (pai de Vicente) e de Dona Maroca (patroa de Chico Bento); e o cenário urbano, com destaque para a capital, Fortaleza.

Durante a leitura dessa emocionante aventura, o leitor é capaz de visualizar vividamente as cenas narradas pela autora. "O Quinze" é uma obra de impacto social, na qual os mais fracos são devorados pela adversidade. É possível sentir o desespero dos retirantes em meio à seca avassaladora, que os castiga com fogo, seca e fome.


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Oi! Eu sou Marcos Lopes, um profissional multifacetado com uma trajetória diversificada. Com meus 51 anos de idade, acumulei uma vasta experiência em diferentes áreas, sempre buscando aprimorar meus conhecimentos e habilidades.

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